EXCELENTE CONSELHEIRA E PÉSSIMA PRATICANTE

POR QUE MUITOS DE NÓS NÃO VIVEMOS AQUILO QUE ACONSELHAMOS ?

A discrepância entre ser um excelente conselheiro e um péssimo praticante é um fenômeno comum e pode ser explicado por várias razões psicológicas, sociais e pessoais:

  1. Conhecimento vs. Ação:
    • Teoria vs. Prática: Muitas vezes, saber o que deve ser feito não é o mesmo que fazer. A ação requer motivação, energia, e às vezes, coragem, que podem faltar quando se trata de aplicar o conselho a si mesmo.
  2. Autopercepção e Cegueira Pessoal:
    • Cegueira Pessoal: Somos mais capazes de ver os problemas e soluções nos outros do que em nós mesmos. Isso pode ser devido à falta de objetividade sobre nossas próprias vidas ou porque estamos muito próximos dos nossos próprios problemas para ver soluções claras.
  3. Medo e Insegurança:
    • Medo do Fracasso: Dar conselhos a outros não envolve o risco pessoal que aplicá-los a si mesmo pode trazer. O medo do fracasso ou de expor suas próprias vulnerabilidades pode impedir a ação.
  4. Comodidade e Resistência à Mudança:
    • Resistência à Mudança: As pessoas frequentemente resistem a mudanças em suas próprias vidas, mesmo quando reconhecem a necessidade dessas mudanças. A zona de conforto é um lugar difícil de abandonar.
  5. Efeito Espectador:
    • Responsabilidade: Quando aconselhamos outros, há uma distância entre a responsabilidade pelo conselho e sua implementação. Quando se trata de nossa própria vida, toda a responsabilidade recai sobre nós.
  6. Projeção:
    • Projeção de Ideais: Podemos aconselhar com base em ideais ou em como as coisas deveriam ser, sem levar em conta nossas próprias limitações, emoções ou circunstâncias únicas.
  7. Autocompaixão vs. Compaixão pelos Outros:
    • Autojulgamento: Muitas vezes somos mais duros conosco do que com os outros, o que pode nos impedir de aplicar o mesmo nível de compaixão e compreensão aos nossos problemas.
  8. Falta de Motivação Pessoal:
    • Motivação Extrínseca vs. Intrínseca: Pode ser mais fácil motivar os outros do que a si mesmo. A motivação para mudar sua própria vida precisa vir de dentro, e essa motivação pode ser mais difícil de encontrar ou manter.
  9. Pressão Social e Expectativas:
    • Expectativas Externas: Às vezes, aconselhamos baseados no que a sociedade ou nosso círculo social espera, mas isso pode não ressoar com nossos desejos ou necessidades pessoais.
  10. Complexidade da Vida Pessoal:
    • Circunstâncias Únicas: Cada pessoa tem uma vida única, com uma combinação específica de desafios, traumas, e circunstâncias que podem complicar a aplicação de conselhos genéricos.

Para superar essa discrepância, pode ser útil:

  • Praticar AutoCompaixão: Trate-se com a mesma gentileza e compreensão que você oferece aos outros.
  • Estabelecer Metas Pessoais: Transforme conselhos em metas específicas e acionáveis para você mesmo.
  • Procurar Apoio: Assim como aconselhamos outros, buscar ajuda pode trazer uma nova perspectiva para nossos próprios problemas.
  • Reflexão: Regularmente refletir sobre por que você não está seguindo seus próprios conselhos pode ajudar a identificar barreiras pessoais.

Lembre-se, a prática daquilo que pregamos muitas vezes começa com a autoconsciência e a disposição para enfrentar nossas próprias inconsistências.

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